domingo, 10 de fevereiro de 2008

Rasuras de uma vida

Não gosto dessa palavra
Me deixa triste pelo efeito
Nem sempre dele escapo
Tento tudo, mas não tem jeito.
A vida coloca pedras no caminho
Tento passa-las sem machucados
Tento ser humilde, remendo
Mas as formas continuam rachadas
As magoas eu as esqueço
“Faço de conta” que não aconteceu
No peito fica aquela dor forte
Às vezes sangra nesse coração meu
Sigo dizendo “sou forte”
Achando que das experiências
Aprendi, gravei, assimilei...
Mas novamente peço clemência
Me pergunto porque sou assim
Forte, frágil, destemida, sentida
Queria aprender a perder
Aceitar o ganhar e perder dessa vida
Mas sempre volto às rasuras
Corro atrás dos danos causados
Hei de encontrar um jeito
De sumir com rasuras e machucados.
Fanete Costa

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