Estou morrendo
como morre uma foto
Sufocada num álbum
de recordações
O rosto já quase sem brilho
O mesmo sorriso amarelo
E aquele jeito bobo
de quem vive por viver.
Estou morrendo
como morre uma foto
Entre maus comentários
e olhos me perdi
Envelhecendo num mesmo gesto
Mecânico e descomprometido
Entrego diariamente
meu desejo de crescer.
Paralisei minha vida
que geme guardada
Matei minha busca
Fechei minha estrada
Vou dar meia volta
Pra recomeçar.
Eu não posso escorrer
pelo mundo
Vivendo por nada
Num eterno estado de fotografia.
Não tenho direito
de me acomodar
Um comentário:
Olá,Léa!
Muito obrigada por seguir meu blog "Nos Passos de Jesus". Sua presença trouxe mais alegria ao meu cantinho. Gostei muito do seu espaço também. Repleto de sensibilidade, ternura e muita luz!
Que Deus a abençoe sempre!
Abraços fraternos,
Angela
Quando puder, faça uma visitinha em meu outro blog também:
docessonhosdepapel.blogspot.com
Ficarei muito feliz!
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